O síndico é o responsável pela gestão de um condomínio. Portanto, é ele quem representa o interesse dos moradores. Assim, devendo manter a organização das áreas comuns do local, seja em relação do bem-estar ou dos mecanismos de segurança interna.

Tudo isso engloba diversas tarefas administrativas, como contratações e pagamento de funcionários, contratações de produtos e serviços para a manutenção do condomínio, organização de reuniões e até mediação de conflitos. Porém, lembrando que o síndico não é um empregado do condomínio, sendo ele a ocupar o posto de administrador pelos votos da maioria dos moradores ou por contratação.

Qualquer morador pode exercer a função de síndico. A outra opção é contratar um profissional para administrar o prédio. Entenda as diferenças de cada uma das possibilidades:

Síndico profissional

O síndico profissional é especializado para exercer a função. Ele pode administrar mais de um condomínio, sem a obrigação de ser morador do local.

Síndico morador

Já o síndico morador é escolhido por meio de assembleia entre os moradores, de acordo como artigo 1.347 do Código Civil. A mesma votação pode estabelecer que o administrador seja terceirizado (síndico profissional), como detalhamos acima.

De todas as formas, o síndico de um condomínio deve ter habilidades para estabelecer a convivência civilizada no condomínio, encontrando soluções para problemas do ambiente. Portanto, o administrador precisa ter responsabilidade, paciência e dedicação.

5 dicas fundamentais para organização de um condomínio

1. Conhecer bem o condomínio

Conhecer cada detalhe do condomínio é de fundamental importância para todo administrador. Isso significa que o síndico não deve só saber onde fica o salão de festas, piscina, academia ou jardim, mas também os espaços que guardam os equipamentos de funcionamento desses locais.

A recomendação é organizar uma agenda de rondas periódicas nesses locais, para que se encontre eventuais problemas ou de forma a antecipá-los. Esse serviço pode ter o auxílio de zeladores e porteiros, podendo eles informarem sobre as condições dos espaços e equipamentos. Veja mais detalhes a seguir.

2. Delegar tarefas

O síndico não deve fazer tudo sozinho. Seria relativamente improdutivo e cansativo. Mas isso acontece bastante. Dessa forma, muitos condomínios deixam de ter benefícios ainda maiores.

Portanto, a administração deve delegar tarefas aos funcionários, além de estabelecer regras claras sobre o papel dos moradores para a manutenção do ambiente e para que eles também participem do trabalho como conselheiros fiscais, de segurança e patrimônio.

3. Organização orçamentária

Entre as demandas de organização de condomínio, cuidar da parte financeira talvez seja a que cause mais dores de cabeça. A reponsabilidade é grande quando se trata de dinheiro.

O síndico deve ser transparente e debater com os moradores uma previsão orçamentária, analisando os recursos do condomínio se baseando no que foi gasto nos meses anteriores com folha de pagamento, energia elétrica, gás e água, e manutenção das estruturas.

4. Boa comunicação

Para uma boa comunicação, o síndico deve definir os locais estratégicos dos avisos. Fixar um informativo no elevador é uma estratégia antiga e eficaz. Criar grupo em um aplicativo de mensagem é algo contemporâneo e como muita eficácia também. Acontece que, entre uma forma ou outra, o essencial é que a mensagem seja clara e direta!

O síndico deve ser manter também uma boa relação de diálogo constante com os moradores e funcionários, sendo cordial e acessível ao telefone.

5. Manter o condomínio regularizado

Todo condomínio deve ter o Atestado de Regularidade dentro da validade. Esse documento é emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar, e atesta que o local está seguro para circulação das pessoas.

O Atestado de Regularidade é emitido após a aprovação do projeto de segurança contra incêndio e pânico. Para elaborar um projeto que atenda as demandas específicas do prédio, é essencial que uma consultoria em engenharia de segurança seja contratada.

A empresa contratada irá apontar quais equipamentos e sistemas de prevenção a incêndios precisam ser instalados ou submetidos à manutenção. A demanda a ser resolvida pode ser a mais simples, como pintura da porta corta-fogo , ou da mais complexa, como instalação de chuveiros automáticos.