A rota de fuga dos edifícios, sejam eles empresarial ou residencial, trata-se do trajeto a ser percorrido pelas pessoas em caso de incêndio ou demais situações de emergência. Para caracterizar um ambiente de evacuação seguro e dentro das normas de regularização predial, é necessário a instalação e o dimensionamento de equipamentos que fazem parte de sistemas de segurança, como portas corta-fogos, escadas, sinalizações e iluminação que informam a saída de emergência, de acordo com o projeto de segurança contra incêndio e pânico da edificação.
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Mas vamos por partes. Primeiro devemos entender que o projeto de segurança contra incêndio e pânico é o documento que aponta quais e como devem ser instalados os equipamentos de prevenção e combate a incêndios nos edifícios. Após a apresentação e aprovação dessa documentação junto ao Corpo de Bombeiros (emissão do Atestado de Regularidade), é que devemos realizar as devidas instalações, afinal o projeto é o guia que aponta onde deve constar os equipamentos.
A rota de fuga são ambientes de uso comum dos edifícios. Ou seja, vai desde o corredor, passa pela escada até a porta de saída. Mas para caracterizar como uma rota de fuga, esses ambientes devem ser devidamente sinalizados e iluminados e jamais obstruídos, de acordo com a Norma Brasileira 9077. Então, vamos ver a seguir, com detalhes, como devem ser instalados os sistemas e equipamentos que caracterizam uma rota de fuga.
Sinalização de segurança
As placas de sinalizações de segurança fazem parte do sistema e dispositivos de evacuação segura. Devem ser fixadas nas paredes dos corredores a cada 20 metros, a cada mudança de direção e nas portas corta-fogos, indicando a saída de emergência e escadas.
A instalação das sinalizações de emergência são previstas pela Norma Brasileira 13.434 da Associação Brasileira de Normas Técnica, para garantir a padronização das sinalizações de segurança nos edifícios.
Sinalização de emergência na porta corta-fogo | Imagem: Junior Aguiar – equipe GT Fire
Sistema de iluminação de emergência
O sistema de iluminação é formado por indicadores de saídas de emergência luminosos cuja finalidade é orientar as pessoas para as saídas mais próximas em caso de pouca visibilidade nas situações em que haja fumaça.
Portanto, são itens de suma importância num edifício, que caracterizam uma rota de fuga segura e devem ter autonomia de, no mínimo, uma hora após serem automaticamente acionados.
Portas corta-fogos
As porta corta-fogos também são chamadas de portas de saída de emergência ou portas de incêndio, pois devem estar presentes nas rotas de fugas, dando acesso às escadas e impedindo a passagem do fogo através dela.
Vale dizer também que importante saber que além da saída de emergência, a portas corta-fogos devem ser instalada em outros setores da edificação, como as salas de máquinas e demais equipamentos do tipos.
A fabricação, identificação, unidade de compra, manual técnico, armazenamento, instalação, funcionamento e ensaios da porta corta-fogo são regidos pela Associação Brasileiras de Normas Técnicas, através da NBR 11.742.
Escadas como rota de fuga
As escadas de um edifício são a principal rota de evacuação das pessoas em caso de emergência. De acordo com legislação, existem pelo menos cinco tipos de escadas de emergência previstas pelos órgãos reguladores.
No entanto para uma segurança eficaz, é obrigatório que o acesso à escada e os halls sejam livre de obstruções. Ou seja, nada de colocar baldes de lixo ou bicicletas, por exemplo.
Quem regulamenta essas regras são os Códigos de Segurança contra Incêndio e Pânico (Coscip) de cada Estado. O objetivo é a eficácia nos processos de regularização das edificações junto ao Corpo de Bombeiros.
O que faço para regularizar meu imóvel com todos os sistemas de segurança contra incêndio e pânico?
A regularização de uma edificação quanto à prevenção de incêndios e acessibilidade, passa pela elaboração de um projeto de segurança contra incêndio e pânico.
A documentação deve ser elaborada por uma equipe de engenheiros de segurança, que fazem uma vistoria, apontando quais os equipamentos a serem instalados e melhorados, de acordo com a finalidade da edificação, atendendo as necessidades específicas de cada cliente.
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