O Brasil atravessa o melhor momento da energia solar da história. Nunca antes, tantas pessoas aderiam essa modalidade para suas casas e comércios e aproveitaram as vantagens. O país já ultrapassou a marca de 1 milhão de unidades consumidoras com geração de energia elétrica própria a partir da fonte solar. Já são mais de 14 GW de potência instalada por geração distribuída. E Pernambuco segue no mesmo ritmo.

São as unidades residenciais que mais têm feito o uso da tecnologia fotovoltaica no Brasil, correspondendo a 76,6% da potência gerada. Os setores de comércio e serviços vêm em seguida, gerando 13,4% do total até aqui. Produtores rurais correspondem 7,6%, as indústrias 2,1% e o poder público com 0,3%. Outros tipos de serviços públicos e iluminação pública representam 0,03% e 0,01%, respectivamente.

Localizado no Nordeste, a região com maior incidência solar no Brasil, o estado de Pernambuco possui um enorme potencial para a geração de energia solar, o que favorece ainda mais a instalação de placas solares. A força energética de toda região é estimado em 1.200 GW, sendo o território pernambucano com um potencial de 79% para a geração de energia solar em a mais de 77 mil quilômetros quadrados. São mais de 100 empreendimentos em funcionamento no estado, com perspectiva de gerar  mais de 3,5 GW num futuro próximo.

A estimativa da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é de que o Brasil deverá ultrapassar a marca de 25 GW até fim de 2022. Esse números refletem não só uma expansão acelerada da tecnologia, mas também quer dizer que a energia solar – assim como outras fontes de energia limpa – é um caminho indesviável para um planeta mais limpo e, sobretudo, mais sustentável economicamente, pois os consumidores dessa modalidade têm economizado até 95% na conta de luz.

3 razões que fizerem a energia solar se expandir nos últimos anos

Vários fatores fizeram aumentar o número de adeptos da energia solar não só em Pernambuco, mas também no Brasil todo, como vimos nos números acima. Dentre eles destacamos os reajustes constantes da conta de luz, a queda dos valores dos sistemas fotovoltaicos e a criação de Leis para o setor.

1. Escalada dos valores da conta de luz

Existem 5 tipos de bandeiras tarifárias inseridas na conta de energia convencional. Ou seja, além do consumo, nós pagamos também por essas tarifas. São elas:

  1. Bandeira Verde: Sem custo adicional
  2. Bandeira Amarela: R$ 2,92 a cada 100 quilowatts-hora consumidos
  3. Bandeira Vermelha 1: R$ 6,237 a cada 100 quilowatts-hora consumidos
  4. Bandeira Vermelha 2: R$ 9,33 a cada 100 kWh consumidos
  5. Bandeira Escassez Hídrica: R$ 14,20 a cada 100 kWh consumido

As bandeiras tarifárias são impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Recentemente o Governo Federal anunciou a Bandeira Verde para todos os consumidores até o fim de 2022.

De setembro de 2021 até abril deste ano, a Bandeira Escassez Hídrica era que estava em vigor, pois o país atravessou a maior seca das últimas nove décadas.

Acontece que com a falta de chuvas, as hidrelétricas ficaram abaixo da média, e essas são as principais fontes de energia elétrica no país, correspondendo a mais de 64% da matriz energética.

No entanto, vale destacar que a partir de 2023 as contas de luz devem voltar a disparar, pois existe uma dívida de mais de 10 bilhões do Governo junto às distribuidoras que forneceram energia elétrica através de termelétricas durante a crise da estiagem de 2021/2022. Ou seja, teremos que pagar a dívida.

Portanto, é evidente que a energia solar é a principal alternativa para economizar na conta de luz, pois é produzida por uma fonte inesgotável, abundante e limpa, e que não submete o consumidor a ser refém das altas tarifas das distribuidoras convencionais.

2. Preço mais acessível dos sistemas fotovoltaicos

A adesão à energia solar tem crescido cada vez mais. Segundo a Absolar, o Brasil atingiu um marco importante no setor de geração distribuída com mais de 1 milhão de unidades consumidoras com geração própria.

Ou seja, cada vez mais se vê painéis solares nas casas e nos comércios, além de empreendimentos do tipo usina solar permitindo que o consumidor tenha acesso à energia solar através do aluguel de um lote.

Inclusive, Pernambuco tem o maior complexo solar fotovoltaico do país. Localizado em São José do Belmonte, a 500 km do Recife (justamente no Sertão), o empreendimento conta com sete usinas capazes de gerar 1,1 mil megawatts.

Com a alta oferta e demanda, os sistemas fotovoltaicos estão cada vez mais acessíveis. Também vale lembrar das linhas de crédito especiais que os bancos têm fornecidos para os interessados em ter energia solar em casa ou no comércio.

3. Novo Marco Legal da Geração Distribuída

A Lei nº 14.300, de janeiro de 2022, institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica e o Programa de Energia Renovável Social.

Entre outras medidas, a Lei regulamenta que os consumidores gerem sua própria energia elétrica e que o excedente elétrico seja enviado à distribuidora comum que reverte em créditos a serem abatidos na conta de luz.

Com isso, o consumidor tem energia elétrica mesmo à noite, o que traz ainda mais segurança a quem ainda tem dúvidas sobre a energia solar.

Lembrando que mesmo tendo ainda que estar cadastrado na concessionária de energia convencional de seu estado (Neoenergia – antiga Celpe em se tratando de Pernambuco), o consumidor tem uma redução substancial na conta de luz.

A seguir, vamos detalhar as vantagens e (por que não?) desvantagens da energia solar para sanar qualquer dúvida ainda antes de ser mais um novo adepto à essa modalidade.

edifício em Pernambuco com painéis de geração distribuição de energia solar que garantem redução na conta de luz
Imagem: AG Solis

Energia solar: vantagens em 2022

1. Redução a conta de energia elétrica

Com a energia solar é possível reduzir a conta de energia em até 95%. Essa é a principal entre as vantagens pois os sistemas fotovoltaicos no comércio ou em casa permitem que o consumidor não compre mais a energia elétrica da concessionária convencional que sempre está unida às bandeiras tarifárias.

Mesmo à noite é possível usufruir da sua própria energia, pois como citamos acima a energia produzida em excesso durante o dia é enviada automaticamente à rede, retornando em créditos, que podem ser usados na mesma unidade ou distribuídos em até 10 unidades diferentes.

Só não possível zerar a conta de luz da concessionária, pois existe a taxa mínima de conexão à ela, além da taxa de iluminação pública. Mesmo assim, o consumidor chega a pagar 95% menos do que paga hoje na conta de luz.

2. Aumentar o valor imobiliário

O valor do imóvel que possui sistema fotovoltaico aumenta bastante, afinal esse imóvel (seja casa, apartamento ou ambiente comercial) apresenta como uma das vantagens para o comprador o fato de ser capaz de gerar a própria energia elétrica. Assim, a pessoa que adquiri-lo não terá que arcar com conta de luz de alto valor.

3. Baixo custo de manutenção e instalação

A manutenção dos painéis e dos demais componentes da energia solar não é complexa. Portanto, uma das vantagens é que o custo de manutenção não é alto. Uma dica para durar ainda mais é manter os painéis limpos.

Os painéis podem ser instalado em quase qualquer lugar. No caso do Brasil, o padrão é instalar de forma horizontal, voltados, preferencialmente para a direção norte.

4. Contribuição da preservação do meio ambiente

A energia solar limpa e renovável, por isso tem contribuído fortemente para um planeta mais sustentável. O sistema fotovoltaico produz energia elétrica sem emitir gás carbônico.
A matriz energética brasileira emite em média, 130g de C02 por kwh gerado, mesmo sendo das mais sustentáveis do mundo.

A energia solar ocupa pouco mais de 1% da matriz energética. Com a expansão, ela terá mais espaço e assim promover um ambiente menos poluído. A irradiação solar  é gratuita e abundante. Já os combustíveis fósseis têm as desvantagens de serem limitados, além de danosos à natureza.

Energia Solar: Desvantagens

1. Investimento inicial pode ser alto

O investimento inicial para instalação imediata dos painéis de energia solar é pago dentre 3 a 7 anos. Tudo depende do padrão de consumo e do quanto o consumidor estar disposto a pagar por mês para reduzir esse tempo.

Apesar disso, os valor que o consumidor pagará dividido a cada mês, ainda pode ser abaixo do que se paga mensalmente com a conta de luz convencional.

2. Encontrar instaladores de confiança pode ser difícil

Devido a alta demanda, possa ser que seja difícil encontrar fornecedores e instaladores de painéis de energia solar de confiança e que possam oferecer todas as vantagens da energia solar, sem que o cliente tenha que buscar outras empresas para completar o serviço.
Além disso, é importante saber que os instaladores devem oferecer a solução completa para a demanda do cliente, desde o planejamento até a homologação na concessionária.

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