Sustentabilidade ambiental e economia são qualidades da energia solar. Todo sistema fotovoltaico é alimentado por uma fonte abundante, gratuita e limpa: o Sol. Por isso, além de gerar energia elétrica não poluente e com eficiência igual às distribuidoras de energia convencional, aquele que investir na energia solar, paga bem menos na conta de luz.

Para gerar sua própria energia através da fonte solar, é necessário investir na instalação de painéis de captação no telhado, fachadas ou quintais do seu imóvel, ou aderir a alguma modalidade de geração compartilhada, em que o consumidor pode alugar um lote que não necessariamente precisa estar muito próxima à casa ou estabelecimento.

Esse tipo de investimento tem permito uma economia de até 95% na conta de luz dos consumidores. Já são mais 1 milhão de unidades consumidoras com geração de energia elétrica própria a partir da fonte solar, sendo mais de 14 GW de potência instalada por geração distribuída.

A estimativa da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é de que o Brasil deverá ultrapassar a marca de 25 GW até fim de 2022. Esse números refletem não só uma expansão acelerada da tecnologia, mas também quer dizer que a energia solar é o caminho para um planeta mais limpo e, sobretudo, mais sustentável economicamente.

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Por que este é melhor momento para investir em energia solar?

Como vimos acima, os números de adeptos à energia solar só faz crescer no Brasil. Mas você sabe os reais motivos? Acontece que o país tem vivido uma escalada nos preços da conta de luz. De setembro de 2021 até abril de 2022, os brasileiros conviveram com uma elevada bandeira tarifária na conta.

A Bandeira de Escassez Hídrica custou R$ 14,20 em cada 100 kWh consumido, se já não bastasse a Bandeira Vermelha II que estava estabelecida antes, que custava R$ 9,33 em cada 100 kWh consumidos. Além disso, está cada vez mais acessível investir em pra ter um sistema fotovoltaico em casa ou no comércio, devido ao aumento de empresas do ramo, o que barateia a oferta perante a demanda.

Portanto, diante desse contexto, vamos detalhar as seguir as razões que mostram por que hoje é o melhor momento para investir em energia solar.

1. Criação do Novo Marco Legal da Geração Distribuída garante créditos e isenções de taxas

A Lei nº 14.300, de janeiro de 2022, já instituída, versa sobre o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica e o Programa de Energia Renovável Social.

Entre outras medidas, a Lei regulamenta que os consumidores gerem sua própria energia elétrica e que o excedente elétrico seja enviado à distribuidora comum, que reverte em créditos a serem abatidos na conta de luz.

O Novo Marco Legal da Geração distribuída também estabelece que quem já tinha instalado um sistema fotovoltaico antes de janeiro de 2022, ou pretende instalar até janeiro de 2023, continuará isento de qualquer cobrança tarifária até o ano de 2045.

2. Nunca antes o acesso à energia solar foi tão facilitado

Uma das dificuldades na adesão à energia solar é o valor a ser investido em equipamentos e instalação do sistema fotovoltaico. O preço dos painéis e do serviço podem variar de acordo com cada projeto. Fazer o investimento à vista, para muitos, não é acessível.

Porém, hoje em dia as próprias empresas fornecem vários tipos de formas de pagamento, sendo o principal através de parcelamento com um preço igual à média do que se paga na conta convencional. Além disso, os próprios bancos agora têm linhas de créditos especiais para a energia solar.

3. Conta de energia pode disparar nos próximos meses 

Como vimos acima, a conta de energia disparou nos últimos meses com devido às bandeiras tarifárias de alto valor. Agora, por que essas bandeiras são impostas?

Acontece que 64% da energia elétrica do Brasil é gerada por hidrelétricas. Portanto, quando há um longo período sem chuvas – igual ao que ocorreu no fim de 2021 no sudeste sul do país – a produção de energia perde força. E a alternativa é acionar as termelétricas. Porém, as termelétricas, além de serem danosas ao meio ambiente por serem alimentadas por combustíveis fósseis, custam mais caro que os meios de geração de energia limpa.

Em 2021 e em parte de 2022, várias termelétricas tiveram que ser acionadas. Isso custou mais de R$ 10 bilhões de reais aos cofres públicos. E o valor da dívida deve ser repassado aos consumidores a partir de 2023. Ou seja, a conta de luz tende a disparar novamente em breve, e a energia solar é a principal alternativa capaz de lhe fazer deixar de ser submetido aos reajustes.

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