Existem dois segmentos de geração de energia solar: a Geração Centralizada, na qual a energia é gerada em grandes usinas, também conhecida como fazendas solares, e enviadas aos consumidores pelas linhas de transmissão; e a A Geração Distribuída, a qual é gerada pelos consumidores no próprio local de consumo. Essa última é a mais tradicional e tem garantido redução de até 95% no valor da conta de luz dos consumidores em Pernambuco.
A economia na conta de luz com a Geração Distribuída de energia solar consiste nos créditos que são gerados com o excedente de quilowatt-hora gerado pelo sistema fotovoltaico próprio. Ou seja, a energia oriunda dos seus painéis que não for consumida vai para a concessionária local (em Pernambuco trata-se da Neoenergia, antiga Celpe). Assim, os kWh são utilizados para abater automaticamente na próxima fatura da conta e luz.
Esse sistema foi criado através da Resolução Normativa 482/12 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e é muito importante para o consumo no período noturno ou nos dias com pouca irradiação solar (dias nublados). Ao anoitecer, a irradiação solar acaba, mas o imóvel continua usando energia elétrica.
A seguir vamos detalhar, explicando como como funciona cada modalidade do sistema de Geração Distribuída. O nosso objetivo é fazer o consumidor de Pernambuco perceber qual é a mais interessante. Lembrando que, além da garantia de redução no valor da conta de luz, ambas possibilidades têm eficiência energética igual à distribuidora convencional e são amigas do meio ambiente.
1. Geração Distribuída junto à carga
A Geração Distribuída junto à carga foi a primeira modalidade criada, sendo ainda a mais utilizada pelos brasileiros adeptos à energia solar. Na prática, o consumidor instala o seu próprio micro ou minigerador elétrico (painéis solares) no telhado, fachada ou quintal do imóvel onde irá realizar o consumo.
2. Geração distribuída de autoconsumo remoto de energia solar
Na modalidade de autoconsumo remoto de energia solar o consumidor pode instalar seu sistema fotovoltaico em outro ambiente e consumir no imóvel que desejar, desde que esteja dentro da área de concessão ou permissão da mesma distribuidora. Importante saber ainda que os imóveis precisam estar sob a mesma titularidade.
3. Geração compartilhada de energia solar
A Geração Compartilhada de energia solar possibilita que dois ou mais consumidores compartilhem do mesmo sistema fotovoltaico. Pessoas físicas ou jurídicas abrem uma cooperativa ou consórcio e investem em um único gerador em nome do grupo, que irá produzir a energia para os próprios os participantes.
A geração compartilhada tem sido muito utilizada por meio das fazendas solares e consumidas por pequenas, médias e grandes empresas que alugam ou compram um lote de painéis fotovoltaicos para gerar energia e assim economizar nas suas contas de luz.
4. Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras
Por último, temos a modalidade de geração distribuída em empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras que envolvem condomínios residenciais ou comerciais.
Nesse sistema também é estabelecido a união dos condôminos no investimento de um sistema central instalado no próprio local do consumo.
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