Existem dois tipos de alarmes de incêndio: o com acionador manual (botoeira), o qual é fixado em paredes das áreas em comuns da edificação, e alarme de incêndio do tipo automático, o qual é acionado a partir da detecção da presença de fumaça, gás ou aumento de temperatura.

O alarme de incêndio deve ser apontado nos projetos de segurança contra incêndio e pânico. Esses sistemas devem ser distribuído na edificação para que os ocupantes sejam alertados, através de sinais sonoros, sobre algum princípio de sinistro com fogo, e assim poderem sair do local imediatamente.

Quando se é exigido alarme de incêndio manual

Os acionadores manuais de alarme de incêndio devem ser instalado em edificações e estabelecimentos levando em consideração o tamanho do imóvel e para o quê ele é destinado. São exemplos de locais em que esse sistema deve ser instalado:

  • Condomínios residenciais com no mínimo 8 metros de altura ou no mínimo 8 pavimentos
  • Hotéis e motéis com no mínimo 13 de altura ou no mínimo 25 pavimentos
  • Clínicas e hospitais com no mínimo 20 metros de altura ou acima de 4 pavimentos
  • Escritórios cujo em imóveis têm no mínimo 13 metros de altura ou no mínimo 20 pavimentos
  • Igrejas e demais templos religiosos cujo imóvel tenha no mínimo 7 metros de altura ou mais de 10 pavimentos
  • Escolas cujo imóvel tenha no mínimo 7 metros de altura ou mais de 8 pavimentos
  • Indústrias, galpões e locais de armazenamento de produtos inflamáveis devem ter alarme de incêndio manual se o local tiver no mínimo 9 metros de altura ou 6 pavimentos

Quantos acionadores manuais devem ser instalados por pavimento?

A quantidade de acionadores manuais de alarme de incêndio a ser instalada vai de acordo com o tamanho do percurso que se pode fazer no pavimento para chegar num dispositivo mais próximo. Na prática, a regra é de que o usuário não pode andar ou correr mais do que 30 metros para alcançar a botoeira, considerando o contorno de todos os possíveis obstáculos como portas, corredores, cadeiras, vasos de plantas e mobílias. Ou seja, se tudo isso fizer com que o operador percorra mais do que 30 metros, mais de um acionador manual deverá ser instalado naquele local.

Quando é exigido alarme de incêndio automático?

Os alarmes automáticos geralmente são fixados junto ao sistema de chuveiros automáticos (sprinklers). Eles são acionados assim que detectam algum elemento que denuncie a presença de fogo, como fumaça, alta temperatura ou gás. entenda melhor:

  • Detectores de fumaça: são compostos por placas metálicas ligadas por uma corrente elétrica. O ar ionizado conduz a eletricidade entre as placas. Quando a fumaça penetra na câmara, a corrente é interrompida e o alarme é disparado.
  • Detector de gás: são sensores que funcionam por meio da oxidação catalítica. O sinal sonoro é disparado quando um gás inflamável entra em contato com a superfície do catalisador, gerando uma reação química que altera a resistência da fiação que liga o detector. A corrente é interrompida e, portanto, o alarme de incêndio é disparado.
  • Detector de temperatura: um sensor de temperatura mede o tempo todo a temperatura ambiente. Se o ponto de alarme ajustado ou a taxa de aumento definida é ultrapassada, o detector transmite um alarme de incêndio.

Principais locais em que os detectores de alarme automáticos são exigidos:

  • Hotéis e motéis acima de 1.500 m² de área construída ou acima de 12 metros de altura ou acima de 4 pavimentos
  • Escritórios acima de 1.500 m² de área construída ou acima de 12 metros de altura ou acima de 4 pavimentos
  • Clínicas e hospitais acima de 1.500 m² de área construída ou acima de 8 metros de altura
  • Escolas cujo imóvel tenha no mínimo 12 metros de altura ou acima de 4 pavimentos
  • Indústrias com no mínimo 2 mil m² de área construída

Por que devo instalar alarmes de incêndio no meu estabelecimento?

A presença de alarmes de incêndio, seja manual ou automático, é uma obrigação exigida pelo Corpo de Bombeiros Militar de cada estado para que o estabelecimento receba o alvará de funcionamento (Atestado de Regularidade). Essa licença é a comprovação de que o local está seguro para o recebimento e circulação de pessoas em relação a incêndios.

Mas lembrando que para a regularização, é necessário a instalação de outros equipamentos e sistemas de prevenção e combate ao fogo, como chuveiros automáticos, extintores de incêndio, sinalizações, escadas, hidrantes, entre outros. Considerando sempre o tamanho e a destinação do imóvel.

É melhor chamar quem entende de projetos contra incêndio e pânico

Percebeu o quanto pode ser complexo regularizar seu estabelecimento quanto às normas de proteção contra incêndio e pânico?

Para saber se seu estabelecimento deve ter alarme de incêndio e qual deles – manual ou automático – é o exigido pelo Corpo de Bombeiros para emissão do Atestado de Regularidade, é importante que uma equipe técnica especializada faça uma vistoria no local.

Em seguida, será elaborado um projeto de segurança contra incêndio e pânico a ser apresentado às autoridades competentes, detalhando esse e outros sistemas. Após a aprovação, cabe ao responsável providenciar os equipamentos e instala-los.

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