O para-raios é tecnicamente chamado de Sistema de Proteção para Descargas Atmosféricas. Ele não deve ser lembrado só nos tempos de chuva ou em ambientes fora da zona urbana.

Quem deseja construir um imóvel com, no mínimo, vinte metros de altura e maior que a 1,5 mil metros quadrados deve estar atento para a instalação do para-raios.

Essa é uma das exigências das autoridades de segurança para atestar que a edificação está de acordo com as normas de prevenção a incêndios e pânico.

A regra para a instalação de para-raios vale para todo tipo de edificação. Portanto seja ela moradia, empresarial ou prédios públicos como escolas e hospitais.

A empresa GT Fire, referência em atestados de regularidade e elaboração de projetos de segurança junto ao Corpo de Bombeiros, se baseia no Decreto Estadual nº 19.644/97 que estabelece e define critérios a cerca de sistemas de segurança contra incêndios e pânico.

Veja também: Cocisp – Código de Segurança contra Incêndio e Pânico em Pernambuco

Na ausência de para-raios, uma descarga elétrica atmosférica pode causar acidentes graves ou levar pessoas é morte. Trazendo ainda prejuízos financeiros e outros transtornos.
Foto: Twitter | A maioria dos raios ocorre pouco antes do início ou no final da chuva

Falta de para-raios pode causar mortes

Na ausência de para-raios, uma descarga elétrica atmosférica pode causar acidentes graves ou levar pessoas é morte. Trazendo ainda prejuízos financeiros e outros transtornos.

A maioria dos raios ocorre pouco antes do início ou no final da chuva. A recomendação é se abrigar em lugares fechados, mas que tenham para-raios. Apenas o fato do abrigo ser coberto, não é garantia de prevenção a acidentes diretos ou indiretos da queda dos raios.

Estamos onde há mais incidentes de raios em todo o planeta. Prevenção é importante!

O Brasil é o país onde mais se registra quedas de raios atmosféricos em todo o planeta. São cerca de 77,8 milhões por ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais . A média de mortes é de 110 pessoas.

Nosso país recebe mais tempestades porque é o maior em extensão territorial entre os países localizados na chamada zona tropical, a região mais quente da Terra.

Pernambuco: onde há mais incidentes com raios e por quê?

É no Sertão onde há a maior probabilidades de incidências com raios em Pernambuco. No Sertão do Pajeú e Chapada do Araripe, mais precisamente. O regime de chuva do Sertão é baseado em sistemas convectivos devido ao calor excessivo e umidade disponível, o que dá mais energia à formação de nuvens.

São nos sistemas convectivos que são formadas as “cumulunimbus” que causa aguaceiros (Chuva forte em curto tempo), trovoadas (Raios, Relâmpagos e Trovões), ventanias, e em casos excepcionais quedas de granizo.

Os locais mais altos do Sertão Pernambucano, como Pajeú e Araripe, têm maior probabilidades de raios devido a junção de calor e umidade além de um relevo mais alto, que favorece o crescimento das nuvens.

No litoral, onde fica a capital Recife, a formação de nuvens que causam chuvas são mais advectivas (transportadas) do oceano para o continente. Apenas em fenômenos meteorológicos excepcionais que as “cumulunimbus” podem se desenvolver e causar trovoadas.

O período em que mais caem raios em Pernambuco são os meses de dezembro a abril, quando se tem os sistemas meteorológicos Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), segundo a Agência Pernambucana de Águas e Climas.

Para-raios deve constar no projeto de prevenção de acidentes

Um para-raios, geralmente, consiste num conjunto de um ou mais mastros de metal, conectados a cabos de cobre ou de alumínio que vão até o solo.

Assim, formam um sistema de condução segura da descarga atmosférica e proteção da estrutura de construções contra esses fenômenos. Ou seja, equipamento serve como facilitador para a fuga do raio até o solo de forma segura. 

A preparação da instalação de raios também está no catálogo de serviços oferecidos pela GT Fire para prevenção de acidentes e atestado de regularidade junto às autoridades de segurança. Fale com a gente agora.

Artigo escrito por Junior Aguiar – Jornalista