O crescimento do número de veículos elétricos é uma tendência sem volta. Cada vez mais brasileiros optam por essa tecnologia, seja por economia, sustentabilidade ou inovação. Essa mudança, que começa nas ruas, já está chegando às garagens de condomínios residenciais e comerciais. No Recife e região, o aumento da frota elétrica traz um novo desafio para síndicos e administradoras: adequar os prédios para receber de forma segura e legal as estações de recarga.

A instalação de carregadores em garagens exige planejamento, conhecimento técnico e cumprimento de normas de segurança. O que para muitos parece apenas uma questão de conveniência é, na verdade, um tema que envolve eletricidade de alta potência, risco de incêndio e responsabilidade civil.

O avanço da eletromobilidade

Nos últimos anos, o Brasil tem acompanhado um aumento expressivo nas vendas de veículos elétricos e híbridos. Essa mudança impacta diretamente a infraestrutura dos condomínios. Garagens que antes precisavam apenas de iluminação e tomadas comuns agora enfrentam uma demanda muito maior de energia.

Em prédios antigos, essa transição é ainda mais desafiadora. A rede elétrica não foi projetada para suportar o carregamento simultâneo de diversos veículos elétricos, o que pode provocar sobrecarga e aquecimento excessivo. Além disso, as baterias de íon-lítio, utilizadas na maioria desses automóveis, exigem cuidados especiais quanto à ventilação e prevenção de incêndios.

Mais do que uma comodidade, as estações de recarga se tornaram uma necessidade. E, junto delas, surge a obrigação de garantir segurança e conformidade com as novas diretrizes técnicas.

A importância da adequação à norma sobre veículos elétricos

O Corpo de Bombeiros e a ABNT já estabeleceram normas que tratam especificamente da instalação de pontos de recarga em condomínios. Entre elas, estão as NBR 5410 e NBR 17019, que definem como deve ser feita a infraestrutura elétrica para garantir segurança e evitar riscos.

Essas normas estabelecem que a instalação deve contar com disjuntores individuais, sistemas de aterramento e ventilação adequados, além de sinalização visível para identificar o ponto de desligamento de emergência. Isso significa que não é permitido o uso de tomadas comuns nem de improvisações.

A adequação também é importante para manter a regularidade do condomínio junto aos órgãos fiscalizadores. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento essencial para comprovar que a edificação está segura, pode ser comprometido caso o sistema de recarga não siga as normas vigentes.

Segurança e valorização do imóvel

A primeira e mais evidente razão para adequar o condomínio é a segurança. Uma instalação mal executada pode causar curtos-circuitos, superaquecimento de cabos e até incêndios. Quando se trata de um ambiente coletivo, como a garagem de um edifício, o risco é potencializado.

A segunda razão é a valorização do imóvel. Condôminos e compradores estão cada vez mais atentos à sustentabilidade e à infraestrutura tecnológica dos prédios. Um condomínio preparado para a mobilidade elétrica se torna mais atrativo e moderno, valorizando o patrimônio de todos os moradores.

Além disso, estar em conformidade com as normas traz tranquilidade para o síndico e para os moradores. Em caso de sinistro, por exemplo, a seguradora pode se recusar a cobrir danos se for constatado que a instalação elétrica estava irregular.

Veículos elétricos e o papel do síndico e da administradora

A responsabilidade pela adequação da infraestrutura do condomínio recai diretamente sobre a gestão condominial. O síndico deve zelar pela segurança e pela legalidade das instalações, sob pena de responder civil e criminalmente em caso de acidente.

Por isso, o ideal é que qualquer pedido de instalação de carregador seja avaliado com base em um projeto técnico. Essa análise precisa considerar a capacidade elétrica do prédio, o número de vagas, o tipo de carregador e a necessidade de melhorias no sistema de combate a incêndio.

Muitas vezes, é necessário realizar um estudo de viabilidade elétrica antes de qualquer instalação. Esse estudo aponta se o quadro de energia existente suporta a carga adicional e, caso contrário, quais adaptações precisam ser feitas.

Etapas para um projeto seguro que atenda os veículos elétricos

A adaptação do condomínio à nova realidade dos veículos elétricos deve seguir um conjunto de etapas técnicas e administrativas. Entre elas:

  1. Diagnóstico inicial – Avaliação das condições elétricas e estruturais da garagem, identificação de pontos críticos e análise do sistema de combate a incêndio.

  2. Elaboração de projeto técnico – Desenvolvimento de um projeto assinado por engenheiro habilitado, com ART registrada, contemplando todas as exigências normativas.

  3. Adequação elétrica e de segurança – Instalação de disjuntores dedicados, sistemas de ventilação, sinalização, sensores e dispositivos de proteção contra sobrecarga.

  4. Instalação das estações de recarga – Execução do projeto por empresa qualificada, respeitando os padrões de segurança e certificação dos equipamentos.

  5. Treinamento e manutenção – Capacitação de funcionários e moradores sobre o uso correto dos carregadores e procedimentos em caso de emergência.

Seguir essas etapas garante que a infraestrutura elétrica e de segurança esteja em conformidade com as normas e assegura a tranquilidade do condomínio.

Responsabilidade técnica e apoio especializado

Um dos pontos mais importantes é que a instalação de estações de recarga deve ter acompanhamento profissional. O serviço deve ser conduzido por engenheiros eletricistas e especialistas em segurança contra incêndio.

Empresas com experiência no assunto, como a GT Fire, têm papel essencial nesse processo. Além de elaborar os projetos elétricos e de segurança, a GT Fire oferece consultoria completa para garantir que todas as etapas atendam às normas vigentes.

Isso inclui a elaboração do projeto técnico, a análise da infraestrutura existente, a orientação sobre ventilação e sistemas de detecção, a adequação para emissão ou renovação do AVCB e o acompanhamento junto ao Corpo de Bombeiros.

Um investimento que evita problemas futuros

Muitos condomínios ainda veem a adequação como um custo, mas o que está em jogo é a segurança e a valorização do patrimônio. Adiar a regularização pode trazer prejuízos muito maiores no futuro.

Além do risco de acidentes, há a possibilidade de o condomínio ser multado, perder o AVCB ou enfrentar ações judiciais em caso de incidentes envolvendo carregadores irregulares. Planejar e adequar agora é a melhor forma de evitar gastos emergenciais e garantir que o prédio esteja preparado para o crescimento da frota elétrica nos próximos anos.

Um passo à frente da mudança

Recife e outras capitais do Nordeste já observam o aumento da demanda por pontos de recarga em edifícios residenciais e comerciais. Essa tendência vai se intensificar com a expansão dos incentivos para veículos elétricos e a redução dos custos de aquisição.

Os condomínios que se anteciparem sairão na frente, oferecendo infraestrutura moderna, segura e valorizada. Contar com apoio técnico especializado é a chave para fazer essa transição com tranquilidade e segurança.

Se o seu condomínio está analisando a instalação de carregadores para veículos elétricos ou deseja garantir que a infraestrutura elétrica e de segurança esteja dentro das normas, entre em contato com a GT Fire. Nossa equipe é referência em Recife e região em projetos e consultoria de segurança contra incêndio e pânico.

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