Garantir a segurança contra incêndio em um edifício é uma responsabilidade que vai além das exigências legais. É uma medida essencial para proteger vidas, o patrimônio e o funcionamento de qualquer espaço, seja ele residencial, comercial ou público.

A presença dos equipamentos corretos e o cumprimento das normas técnicas fazem toda a diferença quando se trata de prevenção e combate a incêndios. O dimensionamento e o tipo de sistema instalado variam conforme o tamanho da edificação e a sua finalidade. Por isso, todo projeto precisa seguir o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico vigente em cada estado. Em Pernambuco, esse trabalho é acompanhado pelo Corpo de Bombeiros Militar.

Com base nessas regras, é possível entender quais são os principais itens que compõem a estrutura de segurança de um edifício e como cada um deles atua na proteção das pessoas e do imóvel.

Extintores de incêndio

Os extintores são os equipamentos mais conhecidos e servem como a primeira linha de defesa em um princípio de incêndio. Devem estar instalados em locais de fácil acesso, bem sinalizados e com a identificação correta do tipo de fogo que combatem.

Há diferentes modelos, e cada um tem uma aplicação específica. Os de água pressurizada são indicados para materiais sólidos, como madeira e papel. Os de pó químico seco são usados em líquidos inflamáveis, gases e equipamentos elétricos. Os de dióxido de carbono (CO₂) são os mais adequados para ambientes com aparelhos eletrônicos, já que não deixam resíduos. Também há os de espuma mecânica, recomendados para líquidos inflamáveis.

A quantidade e a capacidade de cada extintor são definidas no projeto técnico, aprovado pelo Corpo de Bombeiros, conforme o risco e a área construída da edificação.

Hidrantes e mangotinhos

Em prédios maiores ou com grande circulação de pessoas, é obrigatório contar com sistemas hidráulicos de combate, como hidrantes e mangotinhos. Eles permitem o controle de incêndios de maior proporção, com jatos de água sob pressão que atingem longas distâncias.

O sistema de hidrantes é composto por tubulações, bombas, válvulas, mangueiras e abrigos. Já os mangotinhos são mais leves e fáceis de manusear, sendo muito usados em condomínios residenciais. O dimensionamento do sistema depende de cálculos técnicos que consideram o número de pavimentos, a área total e o risco da atividade exercida no local.

Mais importante que a instalação é a manutenção periódica. Um hidrante sem pressão ou uma bomba desativada comprometem completamente a segurança do edifício.

Iluminação e sinalização de emergência

Durante um incêndio, o pânico e a fumaça podem causar desorientação e dificultar a saída das pessoas. É por isso que a iluminação e a sinalização de emergência são fundamentais. Elas indicam as rotas de fuga e orientam os ocupantes até as saídas de forma segura.

As placas devem ser fotoluminescentes, visíveis mesmo sem luz, e instaladas em pontos estratégicos, como escadas, saídas e áreas de reunião. Já a iluminação de emergência precisa ter autonomia para funcionar mesmo que ocorra uma queda de energia.

É essencial também que as rotas de fuga permaneçam desobstruídas. Nenhum móvel, grade ou obstáculo pode impedir a passagem.

Sistema de alarme e detecção de fumaça

Os sistemas de alarme e detecção de fumaça têm o papel de identificar focos de incêndio e emitir alertas antes que a situação se agrave. São compostos por detectores, sirenes, botoeiras e uma central de monitoramento.

Em prédios maiores, como hospitais, escolas e empresas, esses sistemas costumam estar integrados a outros dispositivos, como sprinklers e portas corta-fogo. Essa integração é o que garante uma resposta mais rápida e eficiente. Quanto antes o incêndio for detectado, maiores são as chances de evitar danos e vítimas.

Portas corta-fogo e compartimentação

As portas corta-fogo são fundamentais para conter o avanço das chamas e da fumaça entre os andares de um edifício. Elas são fabricadas com materiais resistentes ao calor e possuem fechamento automático, permitindo a evacuação segura.

Essas portas precisam ter certificação e barras antipânico. Nunca devem ser mantidas abertas com calços ou travas improvisadas, já que isso impede seu funcionamento em caso de emergência.

A compartimentação também é uma medida importante. Consiste em dividir o prédio em áreas isoladas, reduzindo a propagação do fogo e facilitando a ação do Corpo de Bombeiros.

Sprinklers automáticos

Os sprinklers são sistemas automáticos de combate a incêndio que entram em funcionamento quando a temperatura no ambiente atinge determinado nível. Ao serem acionados, liberam jatos de água diretamente sobre o foco do fogo, o que ajuda a controlar ou até extinguir as chamas.

Esse tipo de sistema é comum em shoppings, hospitais, indústrias e prédios corporativos. Ao contrário do que muitos pensam, os sprinklers não disparam todos ao mesmo tempo. Somente os bicos instalados na área aquecida são ativados, o que torna o sistema eficiente e econômico.

Segurança contra incêndio e brigada de emergência caminham juntas

Nenhum equipamento funciona sozinho. A presença de pessoas preparadas é indispensável para garantir uma resposta rápida em situações de emergência. A brigada de incêndio é formada por colaboradores treinados para agir nesses momentos, utilizando corretamente os equipamentos e orientando a evacuação.

Os brigadistas devem passar por cursos ministrados por instrutores credenciados e realizar treinamentos periódicos. É importante também que todos os ocupantes do prédio participem de simulados, aprendendo o caminho das rotas de fuga e o ponto de encontro seguro.

Segurança contra incêndio e a importância da consultoria técnica

Cada edificação é única. O tipo de sistema, a quantidade de equipamentos e a localização de cada item dependem do tamanho, da estrutura e da função do imóvel. Por isso, é essencial contar com o apoio de uma consultoria especializada em segurança contra incêndio.

Esse acompanhamento garante que o projeto siga as normas do Corpo de Bombeiros e que o prédio receba o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, o AVCB, documento que certifica que o imóvel está regularizado e seguro.

A falta de regularização pode gerar multas, interdições e até responsabilidade civil e criminal em caso de acidente. Mas, mais do que uma exigência legal, a adequação às normas representa o compromisso com a vida e com o respeito às pessoas que frequentam o local.

Segurança contra incêndio é investimento

Investir em segurança contra incêndio não é gasto, é prevenção. Um sistema bem projetado e mantido reduz perdas, evita tragédias e garante a continuidade das atividades. Além disso, transmite confiança a quem vive, trabalha ou circula no espaço.

A GT Fire é especializada em consultoria, elaboração de projetos e capacitação de equipes em segurança contra incêndio. A empresa atua em todas as etapas, desde o planejamento até a regularização junto ao Corpo de Bombeiros de Pernambuco, ajudando síndicos, gestores e proprietários a manter seus imóveis em conformidade com a lei.

Com uma equipe técnica experiente, a GT Fire trabalha para que cada cliente tenha um sistema adequado ao seu tipo de edificação e às exigências do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico. A prevenção é sempre o melhor caminho. Cuidar da segurança é cuidar de vidas.